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sábado, 4 de julho de 2015

Livro: Mentiras que confortam




Sinopse: Cinco anos atrás...Tia apaixonou-se obsessivamente por um homem por quem nunca deveria ter se apaixonado. Quando engravidou, Nathan desapareceu, e ela entregou seu bebê para a adoção. 

Caroline adotou um bebê para agradar o marido. Agora ela questiona se está preparada para o papel de esposa e mãe.

Juliette considerava sua vida perfeita: tinha um casamento sólido, dois lindos filhos e um negócio próspero. E então ela descobre o caso de Nathan. Ele prometeu que nunca a trairia novamente, e ela confiou nele.

Hoje...
Tia ainda não superou o fim do seu caso com Nathan. Todos os anos ela recebe fotos de sua garotinha, e desta vez, em um impulso, decide enviar algumas delas para a casa do ex-amante. É Juliette quem abre o envelope. Ela nunca soube da existência da criança, e agora precisa desesperadamente descobrir quantas outras mentiras sustentaram o seu casamento até hoje.


Mentiras que confortam achei interessante, apensar de já estar indignada com o tal Nathan, mas quem sabe teremos um final surpreendente. Estou bem curiosa e espero matar essa curiosidade em breve.

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Livro: Uma Curva no Tempo


Título: Uma Curva no Tempo
Autor/a: Dani Atkins
Editora: Arqueiro
Páginas: 256

Sinopse: A noite do acidente mudou tudo... Agora, cinco anos depois, a vida de Rachel está desmoronando. Ela mora sozinha em Londres, num apartamento minúsculo, tem um emprego sem nenhuma perspectiva e vive culpada pela morte de seu melhor amigo. Ela daria tudo para voltar no tempo. Mas a vida não funciona assim... Ou funciona?

A noite do acidente foi uma grande sorte... Agora, cinco anos depois, a vida de Rachel é perfeita. Ela tem um noivo maravilhoso, pai e amigos adoráveis e a carreira com que sempre sonhou. Mas por que será que ela não consegue afastar as lembranças de uma vida muito diferente?


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Como sempre lhes falo ou melhor escrevo, é difícil falar de uma leitura que nos toca e conquista. Nessas páginas eu mergulhei de uma vez só, pois não há como conter a curiosidade. Confesso que não costumo me trapacear, mas tive que ler a última frase, antes do final, tamanho era meu medo. Está difícil não soltar um spoiler. Até porque dependendo do que você ler no mundo virtual, vai estragar toda a maravilha da leitura. Então melhor falar dos meus sentimentos e deixar você descobrir por si mesmo.

Aprendo algo com a maioria das leituras que faço, por isso que sempre digo, as vezes o gostarmos ou não de um livro, vai da carga literária que cada um tem. Rachel a primeira vista é uma pessoa que não soube aproveitar a própria vida, se isolou dos amigos e vive com a sua culpa, acreditando que deve viver dessa maneira. O que na minha concepção ela está totalmente errada, se a cada pessoa importante que perdemos, seja pelo destino ou salvando nossa própria vida, estaríamos sendo injustos demais com essa segunda chance. Seria o mesmo que falar ao destino: "- Ai babaca, levou a pessoa errada, afinal não saberei viver minha vida, devia ter sido eu." E o destino que nada pode fazer, não responderá, mas lá na frente, muitos anos depois, você estará arrependido por não ter entendido o que é viver.

Viver, não é simplesmente levantar e trabalhar, pagar as contas e sobreviver. Viver é aproveitar os momentos bons ao lado de quem gostamos, fazer o que nos dá prazer, rir, chorar de alegria, comemorar o ato de respirar. Sei que todos temos partes baixas da vida, mas sem elas não daríamos valor as altas emoções, as pessoas que se importam com a gente, ao carinho que recebemos.

Mas nossa personagem parece que viveu algo diferente, em um acidente, ela acorda com as lembranças tristes, mas em uma vida totalmente incrível, que ela queria ter vivido, mas então porque ela não lembra de um só momento de felicidade. Nem as pessoas doentes que agora estão boas, são o bastante para ela aproveitar. Afinal creio que todos nós reagiríamos da mesma forma, querendo provar que estamos sãos e corretos.

Gratos devem ser, aqueles que não desejam uma curva no tempo, aqueles que são felizes aqui e agora, que terminariam a vida nesse momento, sem se arrepender de nada e satisfeitos com as próprias decisões. Quem já teve umas duas décadas de vida, sempre pensa nas decisões que tomou e mudaram o rumo das suas metas. Pensa se fez bem ou se poderia ser melhor. Então saiba que o que é hoje, foi o resultado das suas decisões. Se não está feliz, está na hora de mudar suas metas e reformular o caminho. Como dizem por aí, a vida é o aqui e o agora, viva da melhor fora possível o hoje e agradeça por cada minuto.

Não nos enganemos pensando que a vida é somente rosas, ela também tem alguns espinhos e para colhermos belos buques, temos que levar alguns arranhões. Não tenha medo de se machucar, escolha com o coração e a razão. Afinal algo maravilhoso, pode acontecer na sua história hoje.

Parece que falei um monte de bobagens, que não me expressei direito, que tem gente que tem uma vida de cão e vai pensar, quantas palavras sem sentido. Mas e a fé e o amor em dias melhores, onde está? Essa leitura me ensinou que tenho que viver o melhor e ao máximo, mesmo que o tempo passe voando e os meses engulam uns aos outros, tenho de agradecer a bela vida que tenho e as pessoas que eu conheço. Porque nada vale a pena, se não tivermos bons momentos.

Estou sempre me desculpando e falando um monte dos meus sentimentos, quem me conhece sabe que fico assim, quando um livro tem um grande impacto e me deixa pensando por horas e dias em tudo o que li. Então provavelmente vocês leram até aqui, só para saber que eu recomendo essa obra com toda a certeza.

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Livro: Apenas Um Ano




Título: Apenas Um Ano
Autor/a: Gayle Forman
Editora: Novo Conceito
Páginas: 352

Sinopse: Em Apenas um Dia, os momentos de paixão entre Allyson e Willem foram interrompidos de maneira abrupta, lançando a jovem em um abismo de questionamentos e dor. Agora a história é contada pela voz de Willem. Sem saber exatamente o que o atraiu na garota de olhos grandes e jeito comportado, o rapaz inicia uma busca obsessiva por pistas que levem até a sua Lulu mesmo sem saber sequer o seu nome verdadeiro.
Enquanto tenta compreender o mistério que os separou, Willem se esforça para costurar relacionamentos desgastados e procura respostas para o futuro. Mais do que uma aventura de verão, o encontro em Paris significou para ele o início da vida adulta. Da mesma autora dos best-sellers Se Eu Ficar e Para Onde Ela Foi,

Apenas um Ano reúne todos os ingredientes de um romance imperdível: viagens, saudade, encontros, desencontros e amor.


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Fiquei com receio de ler no início, pensando que a autora não conseguiria escrever essa história de outro ponto de vista, digo sem se repetir. Mas tamanha foi a minha surpresa quando me pego agarrada a cada página, para saber o que aconteceu na vida de Willem e quais foram os sentimentos dele, em relação a tudo que viveu com "Lulu". Esse é um ponto importante, pois como li "Apenas Um Dia", sei de muitos pensamentos e ações da "Lulu", que ele nem recorda o nome, pois quis viver esse dia de uma forma livre e sem se prender.

Mas como pode-se viver dessa maneira, quando se perde algo que não achava importante e que nem sabia o quanto o era, até perder de vista. A ligação entre os personagens é tão marcante que a forma abrupta com que o destino os separou, nos faz pensar que devemos conhecer as pessoas ao máximo antes de perdê-las pelo acaso.

Willem tenta voltar a sua vida de viagens e aventura, mas sente que falta algo ou seria alguém que tocou seu coração, mas como achá-la se nem seu nome verdadeiro ele sabe. Como encontrar algo que está faltando sem pistas. Ele entra num estado estranho que nem seus amigos conseguem identificar, se sente perdido mesmo quando tenta procurar, joga sua frustração em cima da falta que sente de sua mãe. Que parece não se importar por onde ele anda ou o que anda fazendo. Á primeira vista ele parece uma pessoa de posses que como não tem o que fazer da vida, fica viajando pelo mundo e gastando dinheiro que para ele não tem problema. Vive em albergues e pensões baratas. E é incrível que ele nos apresente o quão maduro e centrado ele pode ser. Um ator, um artista em busca de algo que lhe dê sentido. Cansado de procurar, começa a apostar no destino, sem esquecer o grande dia da sua vida e percebe que ele, por esconder seus sentimentos, pode estar perdendo partes boas da sua vida em família. 

Me emocionei em algumas partes, pois os escritores podem nos tocar de uma maneira incrível quando já temos uma concepção formada de um certo personagem. Nada é o que parece e cada um sofre de uma maneira. Temos de aprender a nos comunicar, para fazer a vida valer a pena. Sinceridade e carinho é que temos de passar e dividir. Mesmo sabendo parte do final da história, que para mim era perfeita. Gosto da escrita da Gayle Forman e tenho me apaixonado constantemente por ela. Eu recomendo esta leitura, tanto como primeira leitura, como para ler após "Apenas Um Dia", afinal a ordem não vai alterar os fatores nesse caso. E você já encontrou a dupla felicidade?

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Livro: Um Gato de rua chamado BOB

Olá Leitores,
Antes de iniciar essa resenha, gostaria de dizer que: ”O bom filho a casa torna.” Agora vamos ao que interessa.

“A história da amizade entre um homem e seu gato”

Título: Um Gato de rua chamado BOB
Autor/a: James Bowen
Editora: Novo Conceito
Páginas: 240

      Para deixar bem claro, o livro narra a trajetória de nosso autor James Bowen, ex-viciado e em processo de recuperação em uma Londres frenética. Assim, o livro é, na verdade, uma biografia muito interessante e construtiva.

   A trama inteira está concentrada ao redor de James, suas inconstâncias com as drogas e seu gato BOB (que muitas vezes eu pensei ser uma personagem humana). 

“Conforme o Natal de 2007 se aproximava e nosso primeiro ano juntos chegava ao fim, nossa vida havia se constituído numa verdadeira rotina. Todas as manhãs eu me levantava e o encontrava esperando pacientemente diante de sua tigela na cozinha.” (pg.115)

   É perceptível que o afeto entre esses dois amiguinhos está muito além do que uma simples amizade, como um episódio do livro em que James está a ponto de se drogar novamente e ao encarar os olhos de seu novo amigo (e o único, diga-se de passagem) a preocupação de desapontá-lo faz com que ele jogue todas as suas mercadorias ilícitas na privada (fui fiel ao livro) e dê descarga para nunca mais colocar as mãos em nada desse tipo. Fala para mim se isso não é chocante?

   O poder que esse felino mais fofo (sou apaixonada por gatos, então desculpe minha compulsão) exerce sobre o protagonista está fora de série. E não para só por ai. Nosso recém saído das drogas passa a exercer uma “profissão livre”, como músico de rua, nos mostrando a todo instante os problemas que enfrenta com isso, como por exemplo, não saber se terá dinheiro suficiente para se alimentar e comprar a ração de BOB.

“Mas não importava em que língua estranha ou maravilhosa fosse dita, a mensagem era quase sempre a mesma. Todo mundo adorava Bob.” (pg. 103)

   A ânsia de nosso narrador-protagonista em melhorar de vida para poder dar melhores condições a Bob me fez muitas vezes sentir dó e pena profunda e a torcer a cada pequeno progresso dos dois. Como havia dito, o livro é baseado em fatos reais, por isso o choque de realidade contido na obra faz com que saiamos de nossas bolhas de conforto e sentirmos os socos no estomago a cada encrenca ou dificuldade que essa dupla fenomenal passa.

   Minha impressão a todo o momento é que o autor estava dizendo “está difícil leitor, mas não quero sua pena, porque mesmo não tendo nada, Bob se tornou minha razão para existir e é por ele que vou lutar.” 

   Não vou me alongar mais, embora essas poucas linhas não tenham ainda passado o peso do livro. A vida de James tinha tudo para dar errado: uma mãe que morava na Austrália, um pai ausente, nenhum parente ou conhecido por perto, sua única relação com ser humano era com uma acompanhante viciada (o que não o ajudava a superar o passado) e a sombra de uma vida nas ruas.

   Enfim essa é uma leitura altamente recomendada para qualquer pessoa, pois pra mim ajudou muita na minha formação como leitora.

   Às vezes precisamos de um pouco de realidade:

“(...) Acho que algumas pessoas considerariam isso irônico. Mas houve momentos em que, preciso admitir, simplesmente não conseguia ver o lado engraçado da coisa.” (pg. 188)
   Leitura forte e marcante... E vocês, o que acharam da resenha de reestréia? rsrs... Comentem, estava morrendo de saudades... Até as próximas resenhas.

terça-feira, 30 de junho de 2015

TRAGO OU TRAZIDO?


Livro: A CULPA É DAS ESTRELAS

Estou até agora me perguntando o porque de eu simplesmente ter acordado ontem, domingo (28.06.15) e ter resolvido ler John Green e logo do filme que amei. Sim, eu poderia ter lido outra obra, mas acho que na hora pensei: " - Quero saber o quanto mudaram da literatura para a telinha."

Grata foi a minha alegria ao perceber que o livro é praticamente o filme, pouquíssimas coisas foram alteradas e isso me deixou incrivelmente feliz, poucos foram os filmes que vi que ficaram a altura da literatura, então meus parabéns aos diretores e atores que incorporaram perfeitamente os personagens e trouxeram esse sucesso para nós humildes fãs.

Centenas ou talvez milhares de pessoas já deram a sua opinião sobre a obra e o filme, eu como leitora devoradora de livros, ia ficar na minha e não falar nada, mas não consegui, preciso dividir com vocês que pensei muito durante diversas horas, na injustiça da vida. Crianças que nascem com câncer tem uma vida totalmente diferente da vida que eu tive. Elas tem um amadurecimento que muitos de nós não tivemos ou temos. Pensei numa frase da Hanzel, quando ela diz que preferia ter...como se diz...esqueci a palavra, mas ter a chance de ser curada e viver bem, do quer saber que um dia irá morrer sem ter feito tudo que gostaria. Logo pensei, a vida poderia ser mais justa, tanta gente querendo tirar a própria vida e eles só querem viver mais. Tanta gente má e as pessoas que são boas morrendo de doenças sem cura. Meu Deus há tanta coisa errada no mundo, que não se pode modificar, que eu pensei e se um dia eu tiver um filho e não for forte o suficiente para lidar com algo assim, uma coisa é você sentir na pele, outra é alguém que amamos incondicionalmente sentir. 

Quantas pessoas reclamam da vida e eles felizes com cada dia bom, tanta gente que não dá valor aos bons momentos e eles só querem ter essa oportunidade por mais tempo. Se eu conhecesse pessoas com câncer, não que eu não conheça, mas quero dizer, alguém que tão nova foi diagnosticada e vive com medo do amanhã eu não sei como agiria, pois a minha vontade é poder dividir minha saúde com pessoas assim. Quem renunciaria a alguns dias da própria vida para dar a um jovem ou um adulto que queira viver mais alguns dias? Se pudéssemos fazer essa escolha, faríamos as decisões corretas? A vida é tão frágil, que a rotina pode fazer com que ela seja algo sem valor. Mas levantar, abrir os olhos e respirar é uma dádiva. Há se pudéssemos tirar das pessoas que praticam o mal,alguns meses da vida deles, seria o castigo perfeito. Você aí que mata, que desgraça a vida das pessoas, deixe-me ver quanto tempo ainda vai viver: "- Vinte anos!" Momento, vou transferir um ano de cada esses restantes as pessoas que merecem viver e fazer a diferença no mundo. Fantasioso, mas admita, seria perfeito. Quem sabe não teríamos mais cadeias, nem maldade. Somente os bons entre nós. Como é bom sonhar e poder imaginar um mundo dessa maneira.

Posso estar divagando, mas minha única dica é: "- Aproveite seus minutos e seus dias!Ok!" Ninguém sabe o dia de amanhã. Parece que estou ficando repetitiva, mas com leituras de fim de semana, tão perfeitas, não poderia ser diferente.

Finalizo dizendo que ver o filme ou ler o livro vai ser a mesma coisa, então escolha um dos dois e aproveite cada segundo, porque sei que ele irá tocar lá no fundo do seu coração e muitas lágrimas verterão. Um grande beijo e um abraço virtual bem apertado!!! 

segunda-feira, 29 de junho de 2015

A GENTE OU AGENTE?


Livro: A CABANA

RESUMO 
Durante uma viagem de fim de semana, a filha mais nova de Mack Allen Phillips é raptada e evidências de que ela foi brutalmente assassinada são encontradas numa cabana abandonada.
Apos quatro anos vivendo numa tristeza profunda causada pela culpa e pela saudade da menina, Mack recebe um estranho bilhete, aparentemente escrito por Deus, convidando-o a volta à cabana onde aconteceu a tragédia.
Apesarde desconfiar, ele vai ao local numa tarde de inverno e adentra passo a passo o cenário de seu mais terrivel pesadelo. Mas o que ele encontra lá muda o seu destino para sempre.
Em um mundo cruel e injusto, A Cabana levanta um questionamento atemporal: se Deus é tão poderoso, por que não faz nada para amenizar o nosso sofrimento?
As respostas que Mack encontra vão supreender você e podem transforma sua vida de maneira tão profunda como aconteceu com ele. 

Autor Willam P. Young
BOA LEITURA!