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quarta-feira, 11 de março de 2015

25 Maneiras para conquistar seus alunos

Interessante dizer que, o menor caminho para o sucesso acadêmico de muitos alunos é através dos seus corações. Eles não se importam com quanto nós sabemos, o que eles querem saber é o quanto nós nos importamos.


Aqui vão 25 dicas que, se praticadas diariamente, garantirão o seu nome no Hall da Fama junto aos Alunos, Pais e Direção da Escola.


1- Aprenda o nome dos seus alunos
2- Lembre a data de aniversário deles
3- Pergunte como eles estão e/ou como se sentem
4- Olhe nos olhos quando conversar com eles
5- Ria junto com eles
6- Diga-lhes o quanto você gosta de estar com eles
7- Encoraje-os a pensar grande
8- Incentive-os a persistirem e celebre os resultados
9- Compartilhe do entusiasmo deles
10- Quando estiverem doentes envie uma carta ou um bilhete
11- Ajude-os a tornarem-se experts em algo
12- Elogie mais e critique menos
13- Converse a respeito dos sonhos ou do que os afligem
14- Respeite-os sempre
15- Esteja sempre disponível para ouví-los
16- Apareça nos eventos que eles realizarem
17- Encontre interesses em comum
18- Desculpe-se quando fizer algo errado
19- Ouça a música favorita deles com eles
20- Acene e sorria quando estiver longe
21- Agradeça-os
22- Deixe claro o que você gosta neles
23- Recorte figuras, artigos de revistas que possam interessá-los
24- Pegue-os fazendo algo certo e cumprimente-os por isso
25- Dê-lhes sua atenção individual


Professor, esses 25 comportamentos traduzem a essência do que é criar um relacionamento baseado no Amor.
Coloque em prática essas dicas e veja a mudança no comportamento dos seus alunos.

terça-feira, 10 de março de 2015

Você já ouviu falar em Síndrome de Irlen?

Dislexia de Leitura


A visão é responsável por 85% de tudo que percebemos no mundo. Aprender novas habilidades está intrinsecamente ligado a forma como vemos, percebemos e codificamos os estímulos que chegam aos nossos olhos. Uma vez que estes estímulos apresentam algumas distorções, passamos a operar com dificuldade e desconforto.

A Síndrome de Irlen é uma distorção na percepção visual. Foi descoberta por Helen Irlen em 1987 nos EUA. No Brasil tem sido difundida pela Fundação Hospital dos Olhos Doutor Ricardo Guimarães que contam com profissionais da área da educação e da saúde.
Embora seja uma síndrome pouco conhecida no Brasil, a incidência é grande, em cem pessoas, quatorze apresentam distorções ou/e desconforto na leitura. A síndrome começa a ser percebida principalmente quando a criança entra na idade escolar e mostra algum comprometimento no seu processo de aquisição da leitura e da escrita. E muitas não têm consciência das suas dificuldades e se consideram desajeitadas e incoordenadas sem se dar conta que estes problemas são parte aparente de uma dificuldade mais ampla.
As pessoas com Síndrome de Irlen consomem mais energia e esforço na leitura e outras atividades visuais porque captam de forma diferente podendo apresentar alguma falhas na percepção. A tentativa de corrigi-las pode causar fadiga, cansaço e desconforto, o que afetam a leitura, a nitidez, a compreensão, o desempenho e o tempo de concentração.
Quando não tratada repercute em toda a sua vida acadêmica e profissional. A identificação precoce e o incremento de estratégias apropriadas de aprendizado permitem a integração e o desenvolvimento dos talentos inatos de cada criança.
A Síndrome de Irlem não é diagnosticada em exames oftalmológicos de rotina, apenas com um teste específico aplicado por profissionais treinadas (screeners).

Jogos, Brinquedos e a Educação

Ultimamente muito se tem falado da importância do brincar na escola, porém, muito mais do que simplesmente levar o brinquedo para a sala de aula, é importante conscientizar os professores sobre a importância dos jogos e suas contribuições para o desenvolvimento infantil dentro de um panorâma social, afetivo, cultural, histórico e criativo.

Antigamente as crianças brincavam nos quintais, subiam em árvores, corriam, pulavam. Os pais se reuniam com os vizinhos à frente de suas casas contando seus "causos" enquanto os pequenos escondiam-se um do outro, pegavam suas bolinhas de gude, suas cinco Maria e, exaustos de mais um dia, entravam para suas casas desfrutando de mais uma noite de sono tranquilo.

Dessa forma, o desenvolvimento global de uma criança ocorria naturalmente, ela conhecia os limites do seu corpo, interagia socialmente, sua criatividade era estimulada e sua história perpetuada.

No entanto, com o advento das novas tecnologias, muitas crianças passaram a ficar trancafiadas em suas casas, isoladas, frente aos seus vídeos-game, sedentárias. Apareceram novas oportunidades de trabalho para as mães, no lugar das casas apareceram os prédios, as árvores foram derrubadas, os quintais sumiram e a sociedade começou a se modificar.

Percebeu-se, no entanto, que as crianças ao entrarem nas escolas não tinham mais noção de lateralidade, esquema corporal, percepção visual, entre outros aspectos tão importantes e necessários para o início da alfabetização.

Vários pesquisadores mostraram preocupação em compreender o motivo de tal fato e, segundo afirma a pedagogoa Tânia Ramos Fortuna, que dirige o Programa de Extensão Universitária "Quem quer brincar?", na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), os resultados apontaram para a diminuição do brincar da criança, o que é algo preocupante, pois um dos indicadores do bem estar da criança, ao lado da higiene, alimentação e sono, é o brincar. Pense nisso!

segunda-feira, 9 de março de 2015

Dúvidas da língua portuguesa?

                      

É difícil para eu esquecer

ou
É difícil para mim esquecer?

Mim, no caso, não é sujeito de esquecer, mas complemento de difícil, que rege a preposição para (difícil para mim). A frase, em outra ordem, é Esquecer é difícil para mim.Não confundir com casos em que eu é sujeito do infinitivo: livros para eu ler.
A cada semana O Bom Português dá uma dica nova para você não errar mais.


Entre eu e tu 
ou
Entre mim e ti?

O pronome regido pela preposição entre deve aparecer na forma oblíqua. Assim, é correto dizer entre mim e ele, entre ela e ti, entre mim e ti. Os pronomes pessoais do caso oblíquo funcionam como complementos: Isso não convém a mim, Foram embora sem ti, Olhou para mim. Os pronomes pessoais do caso reto exercem a função de sujeito na oração. Dessa forma, os pronomes eu e tu estão empregados corretamente nos seguintes casos: Pediu que eu fizesse as compras, Saberão só quando tu partires, Trouxeram o documento para eu assinar.


                                                    Custei a entender

                                                                ou 
custou-me entender?

A construção tradicional com o verbo custar é sujeito (o que custa) + custar + objeto indireto (a pessoa a quem custa): Levantar cedo (sujeito) custa muito a ele (objeto indireto) ou A casa (sujeito) custou-lhes (objeto indireto) metade da herança. Portanto, para estarmos de acordo com o padrão culto da língua, devemos dizer Custou-me acreditar, não Custei a acreditar. Esta última construção, contudo, é um brasileirismo muito corrente, a tal ponto que, no Brasil, até pessoas instruídas chegam a sentir alguma estranheza diante da construção dita “correta”. Cabe ao usuário escolher a construção “de lei” ou o brasileirismo que, para os conservadores, soa como vulgaridade sintática.

sexta-feira, 6 de março de 2015

Alfabetização e Letramento

Esta é uma atividade de letramento e alfabetização. É uma atividade produtiva, criativa, dinâmica. Posto aqui as fotos que tirei para exemplificar melhor e ilustrar a atividade. Considero mais interessante e produtivo que trabalhar com letras móveis prontas impressas porque o jornal é um material muito rico em informações. Enquanto folheia à procura das letrinhas, o aluno tem contato com textos inteiros, notícias, informações atuais, cores, ao mesmo tempo em que precisa 'procurar' letras e, com isso, realizar todo o processo mental de diferenciar, identificar as letras do alfabeto.

     É importante não guiar o aluno. Explique a atividade e deixe que ele peça ajuda quando julgar necessário,  ou seja, ajude-o quando ele solicitar. Deixe que ele erre, deixe que tire conclusões, para que assim possa desenvolver hipóteses próprias.

   A respeito de letramento, gosto muito de ler Magda Soares. Veja um trecho da entrevista dela no Salto para o Futuro:

     "Ao invés de você buscar "A Eva viu a uva", vamos buscar uma frase que está no livro, contextualizada para a criança, aquela palavra central. Vamos pegar o LOBO  da história da Chapeuzinho Vermelho, e trabalhar o LOBO: escrever LOBO no quadro, trabalhar fonologicamente a palavra lobo, e dividir as sílabas – "o LO, se eu trocar o O por A vai ser o quê?" "Vai ser LA". É uma atividade lúdica, em que as crianças se divertem muito. Nós temos provas disso aqui neste município (Lagoa Santa), como as crianças gostam dessa articulação: de pegar o LOBO da história e transformá-lo em uma palavra a ser analisada." (Magda Soares)



Processo da atividade:

  1. Pedir que tragam jornal, se você ainda não possui em sala de aula;
  2. É preciso ter a mão tesouras, cola, lápis, borracha, hidrocor, lápis colorido (Como criar sem materiais, não é mesmo?);
  3. O texto trabalhado irá influenciar, é claro, na escrita e na ilustração das crianças. É importante contextualizar a atividade para que ela ganhe sentido. Escolha um texto ou livro ou deixe que eles escolham;
  4. O aluno irá procurar e recortar letras no jornal, de acordo com a atividade a ser realizada:
  •  Escrita do nome das personagens de um livro lido na roda de leitura, criação de texto falando sobre estas personagens;
  • escrita do nome do livro com os recortes e posterior criação de texto
  • Escrita de frase com ilustração;
  • Escrita de palavras com ilustração;
  • Criação de texto com ilustração;
  • Escrita do alfabeto com ilustração das letras;
  • Escrita de palavra e criação de frase, com ilustração.
  • Escrita do próprio nome com ilustração de si mesmo (identidade);
  • Escrita do nome de um amigo com ilustração do amigo ou criação de um pequeno texto sobre a amizade, o colega etc;
  • Escrita de frase sobre a sua família, ilustração da família etc.


      E mãos a obra!   Texto trabalhado durante a atividade: (você pode escolher outro)


"Todos no sofá"




Estão dez amigos
todos num sofá.
Mas tão apertados
que não cabem lá.

O rato guloso
salta do sofá.
São nove os amigos
que ainda estão lá.



O coelho manso
salta do sofá.
São oito os amigos
que ainda estão lá.

O gato tigrado
salta do sofá.
São sete os amigos
que ainda estão lá.

O pato marreco
salta do sofá.
São seis os amigos
que ainda estão lá.

O porco roncando
salta do sofá.
São cinco os amigos
que ainda estão lá.

O burro, aos coices,
salta do sofá.
São quatro os amigos
que ainda estão lá.

A vaca leiteira
salta do sofá.
São três os amigos
que ainda estão lá.

A alta girafa
salta do sofá.
São dois os amigos
que ainda estão lá.

O grande elefante
salta do sofá.
Já só um amigo
ainda lá está.

João Preguição
fica no sofá.
Deita-se a dormir
e não sai de lá.
***

quinta-feira, 5 de março de 2015

Combate à Dengue

É no verão que voltamos a ter notícias sobre a dengue. Não é para menos! Nessa época costumamos ter uma incidência maior de chuva e, por conseguinte, as larvas do mosquito Aedes Aegypti acabam se desenvolvendo e aparecem mais casos da doença.A melhor forma de combater a doença é a informação. Saber como combater a procriação do mosquito é nossa melhor chance de erradicar a doença no Brasil. Para quem não se lembra, o mesmo mosquito já foi erradicado uma vez de nosso país, por ocasião de surtos de febre amarela, doença também transmitida por ele. Mesmo sem todos os recursos de comunicação que temos hoje, conseguimos erradicar o Aedes Aegypti. O problema foi que ele retornou!Como agentes de conhecimentos, nós, professores, podemos ajudar e muito a travar essa batalha contra a dengue. Pensando nisso, montei dois pacotes de atividades para séries distintas sobre o assunto. Eles ensinam sobre características do mosquito, como prevenir o desenvolvimento de larvas ou dificultar ao mosquito locais para colocar seus ovos, sintomas da dengue tanto clássica quanto hemorrágica e ainda como é feito o tratamento.

quarta-feira, 4 de março de 2015

Tabuada lúdica

Claro, não é novidade para ninguém que saber a tabuada facilita muuuuito a nossa vida. Aliás, está aí algo que utilizamos fora dos muros da escola…rsrs

Resultado de imagem para tabuada ludicaA atividade que estou propondo hoje é para as crianças que estão sendo apresentadas à tabuada. Ou seja, é para elas compreenderem o que quer dizer, por exemplo, 2 x 3 no concreto.
É necessário:
- Uma tabela grande feita em papel pardo ou em uma folha de cartolina (clique na imagem para ver o modelo);
- 100 tampas (de refrigerantes, de produtos de limpeza,…).
Procedimento:
Organize um grupo de crianças.
Supondo que queiramos que as crianças encontrem o resultado de 2 x 3. Então, a crianças deverão preencher na tabela duas linhas com três tampas. Após, elas deverão contar quantas tampas ao todo foram utilizadas, e assim, obterão o resultado.
No princípio, pode ser meio complicado para as crianças. Principalmente porque exige organização espacial, mas isso é mais um motivo para realizar esta atividade, vocês não acham?
Uma variação desta atividade é fazer tabelas pequenas (15 cm x 15 cm), e, ao invés de tampas, podem ser utilizados botões, sementes… Com esta tabela a atividade pode realizada individualmente.
Espero que tenham gostado :D
Beijos - Danieli Beneciutti